A Polarização Eleitoral no Brasil não é novidade. No Império eram os Conservadores contra Liberais, e no Brasil democrático pós-45, a Guanabara vivenciou a polarização eletrizante entre a UDN Lacerdista e o PTB getulista. Mais recente, o país vivenciou Tucanos e Petistas se digladiando, desde a Cidade de São Paulo até atingir todo o Brasil, até chegarmos na atual luta eleitoral e ideológica entre a Direita Bolsonarista e a Esquerda Petista. O antipetismo, como vimos, que já era forte desde 1989, e durante os útimos 30 anos, se fortaleceu ainda mais com a crise econômica que irrompeu durante o segundo período do Governo de Dilma Roussef, e os processos do "mensalão", e posteriormente, da "Lava Jato". O PSDB, já imerso em outros escândalos, e combalido com a convivência próxima e íntima com alguns próceres do chamado "Centrão", não se firmou como alternativa, fazendo com que o Bolsonarismo tomasse corpo e se consolidasse em uma parcela da população. Ocorre
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